996 resultados para Psicólogos História Brasil


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Nas ltimas dcadas, observa-se no campo evanglico no Brasil um macio investimento na Psicologia, o qual se manifesta tanto no interesse pela Psicologia enquanto profisso leiga, quanto na utilizao do conhecimento psicolgico em atividades eclesisticas. Outro fato especialmente verificado entre os fieis evanglicos a demanda por realizar psicoterapia com um profissional que tambm seja da mesma f. A partir da dcada de 1990, o investimento evanglico na Psicologia cresceu de forma visvel e suscitou diversos confrontos entre psicólogos evanglicos e os rgos de regulao profissional, principalmente o Conselho Federal de Psicologia, em torno da articulao entre a f evanglica e a atuao profissional em Psicologia, especialmente em psicoterapia. Os evanglicos so o segmento religioso que mais cresce no Brasil nas ltimas dcadas, apresentando uma expanso no apenas quantitativa, mas notadamente em termos de seu destaque no cenrio social brasileiro. As articulaes entre Religio e Cincia so fortemente observadas na História da Psicologia no Brasil desde o perodo colonial, onde houve importante circulao de escritos catlicos com temticas psicolgicas ("psicologia da alma"), at meados do sculo XX, com a introduo da psicologia em seminrios catlicos para auxiliar a formao dos padres. No obstante a grande importncia da temtica religiosa nos processos psicossociais, percebe-se no campo da psicologia uma lacuna no tocante a estudos sobre as religies (especialmente, em uma perspectiva histrico-social). Neste sentido, impe-se a necessidade de reflexo sobre os sentidos da apropriao do discurso psicolgico efetuada pelos evanglicos. Nossa investigao emprica teve duas etapas: a) foi aplicado um questionrio eletrnico em 104 psicólogos pertencentes religio evanglica, com o objetivo de levantar informaes sobre a formao e prtica profissional destes psicólogos, alm de sua perspectiva pessoal acerca da relao entre sua crena religiosa e atuao profissional; b) foram selecionados 5 participantes do questionrio para a realizao de entrevistas, visando aprofundar a investigao de determinados temas, que emergiram da anlise do questionrio. Nossos resultados apontam em geral para uma multiplicidade de discursos sobre a influncia da f evanglica na atuao profissional. Entre os que relatam a total influncia da religiosidade e os que afirmam uma neutralidade estrita, h um espectro com diversas posies ambivalentes que, em geral, apontam uma indissociabilidade entre a viso de mundo influenciada pela religio e a prtica profissional, ao mesmo tempo em que assinalam a necessidade tica de suspenso do juzo, a fim de que a religiosidade do terapeuta no se interponha para o cliente. Tais resultados apontam a existncia de um ncleo comum entre os sistemas discursivos da Psicologia e da religio evanglica que gera neste segmento religioso o interesse pela apropriao do conhecimento e prtica psicolgicos. A anlise destas inter-relaes fundamental para os debates ticos atualmente em curso na categoria dos psicólogos acerca da interseo entre religio e atuao profissional.

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Apresenta, com detalhes, aspectos histricos do constitucionalismo contemporneo brasileiro. Partindo do perodo ps-1964, quando diversos processos de reforma ou ruptura alteraram as regras relativas a mudanas constitucionais, apresentado um desenho dos principais instrumentos jurdicos utilizados pelo regime militar a fim de garantir a sua hegemonia poltica e jurdica. A anlise passa pelo processo constituinte de 1987-1988, para verificar em que medida se rompeu com o paradigma instaurado pela ditadura, e investiga as principais tentativas de, sob a vigncia da nova Carta Magna, alterar o processo de reforma constitucional.

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A presente dissertao tem por objeto elaborar um relato histrico da emergncia da Abordagem Centrada na Pessoa (ACP) no Brasil, com especial observncia ao eixo Rio-So Paulo nas dcadas de 1950, 1960 e 1970. A ACP faz parte da chamada Psicologia Humanista, um movimento inicialmente organizado pelo psiclogo norte-americano Abraham Maslow (1908-1970) na dcada de 1950, que contou com a forte participao de Carl Rogers (1902-1987), tambm psiclogo norte-americano, e fundador da atualmente denominada Abordagem Centrada na Pessoa. A trajetria profissional de Rogers foi marcada pelos acontecimentos de sua poca, como a crise econmica americana da dcada de 1930, a Segunda Guerra Mundial, a Guerra Fria e os conflitos globais por questes tnicas, religiosas e raciais. Para uma melhor compreenso do desenvolvimento da ACP, este foi narrado em conjunto com a história dos principais acontecimentos polticos, econmicos e culturais dos EUA, buscando construir uma narrativa situada historicamente. O mesmo foi feito em relao história da ACP no Brasil, nas dcadas de 1950 a 1970, ressaltando-se o objetivo dos governantes nacionais de transformar o Brasil em uma grande nao em termos culturais e educacionais, para isso se valendo da criao de diversas instituies voltadas s crianas, adolescentes e jovens adultos, para seu atendimento psicolgico, educacional, orientao profissional e aprimoramento tcnico. A instaurao da ditadura civil-militar iniciada em 1964, o processo de regulamentao da profisso de psiclogo e a criao dos primeiros cursos de psicologia no Brasil so destaque. Registrar a história da ACP no Brasil uma tarefa que se justifica dado o contingente de profissionais que atuam neste referencial terico e para incentivar a pesquisa em história da psicologia. A metodologia de trabalho adotada foi a reviso bibliogrfica e o relato oral instrumentalizado por entrevistas com profissionais de destacada relevncia na história da ACP no Rio de Janeiro e em So Paulo. Este estudo tem como marco final a vinda de Carl Rogers e sua equipe em 1977 ao Brasil para a realizao do I Encontro Brasileiro Centrado na Pessoa (Arcozelo I), o que possibilitou a reunio, o reconhecimento mtuo e a troca de experincias entre os profissionais brasileiros, fechando desta forma o perodo da emergncia da ACP no Brasil e favoreceu uma nova fase de desenvolvimento por todo o pas.

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Na sociedade brasileira, as polticas sociais para infncia e juventude considerada desamparada e delinqente entre os anos de 1920 e 1940 caracterizam-se pelo fato de terem sido levadas a cabo pelos representantes do Poder Judicirio. Em Florianpolis (SC), o Juizado de Menores foi institudo, em 1935, pelo grupo que passou a governar o Estado de Santa Catarina com o propsito de promover, sob a tica da gesto da populao, uma assistncia social moderna para os filhos dos trabalhadores urbanos. Nessa pesquisa, investigou-se, a partir da documentao emitida pelo Poder Judicirio, porque a prole de determinados grupos sociais migrantes, descendentes de aorianos e madeirenses e afrodescendentes que habitavam na cidade, na dcada de 1930, ingressaram no programa social colocao familiar implementado pelas autoridades judicirias no perodo. Inicialmente foram identificadas as motivaes relativas aos meios de subsistncia e ao contexto scio-familiar que geralmente levavam mes e pais consangneos a transferir seus filhos para outros lares. Posteriormente analisou-se como a noo de menor abandonado, vigente no Cdigo de Menores de 1927, foi operacionalizada do ponto de vista jurdico-administrativo pelos representantes do Estado com o intuito de enviar os infantes pobres e os considerados infratores para as residncias dos guardies. Por fim, as experincias vivenciadas pelos menores declarados abandonados nos lares dos guardies foram descritas. Os guardies da capital catarinense e do interior do Estado acolhiam os abandonados de ambos os sexos com o objetivo central de obter mo-de-obra, sobretudo, para os servios domsticos. Esse programa social se mostrou relativamente ineficaz medida que no propiciou condies para que essas crianas e jovens oriundos dos grupos populares urbanos ascendessem de classe, garantindo, na maioria das vezes, apenas a subsistncia dessas pessoas. A anlise desse processo histrico relativo chamada famlia substituta explica, em parte, as direes tomadas pelas polticas sociais infanto-juvenis nas dcadas subseqentes no Brasil.

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Esta dissertao prope um projeto de curso complementar ao ensino de História do Brasil, tendo a finalidade de apresentar, atravs de sambas com teor politico e social, a tica de compositores populares sobre a poltica republicana brasileira. O projeto de curso prope ainda o uso de material de reproduo de mdias eletrnicas, para que as msicas citadas nos captulos possam ser executadas.

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Fundao de Amparo Pesquisa do Estado de So Paulo (FAPESP)

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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico (CNPq)

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Resgata pequena parte da história do anarquismo, que praticamente desapareceu do cenrio poltico brasileiro. Utilizando o mtodo de anlise historiogrfica, e compulsando os registros de sesses ocorridas, analisa a participao da Cmara dos Deputados nas polticas relacionadas represso dos anarquistas nas greves ocorridas em 1917. Ao final da pesquisa, chega-se concluso da existncia de razoveis indcios de participao da Cmara dos Deputados nas aes de represso ao movimento anarquista.

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Consultoria Legislativa - rea XI - Meio Ambiente e Direito Ambiental, Organizao Territorial, Desenvolvimento Urbano e Regional.

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Apresenta um estudo sobre a experincia anarquista no Brasil. Investiga a repercusso na Cmara dos Deputados das greves operrias realizadas em 1917 a partir de registros de atividades do Plenrio. Analisa o papel desempenhado pela Cmara dos Deputados na poltica de expulso de estrangeiros adotada pelo governo brasileiro durante a segunda dcada do sculo XX.

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Aborda o modelo brasileiro de concesso de canais de radiodifuso. Analisa questes relacionadas concentrao da propriedade dos meios de comunicao e legislao que regula o tema. Descreve aspectos histricos da radiodifuso no Brasil, desde as normas estabelecidas por Getlio Vargas. Discute a necessidade de um novo marco legal para o setor de radiodifuso e como o relatrio da Subcomisso Especial de Outorgas da Cmara dos Deputados pode contribuir na construo desse novo marco.